Correspondências quase perfeitas

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É provável que esta fotografia seja mais do que conhecida e portanto tenha perdido parte da sua força. No entanto, continua incrível.
Marca o fim da carreira do "Matador Torero" Alvaro Munera que desmaiou esmagado pela crueldade, pela brutalidade e desumanidade subitamente apercebidas na arena onde lutava com uma força descumunal que, mesmo ferida e em agonia, não atacou o agressor.
Alvaro Munera tornou-se neste exato instante um fortíssimo opositor das touradas.
Munera é citado como tendo dito sobre este momento: “E de repente olhei para o touro. Tinha essa inocência que todos os animais têm nos olhos. O touro olhou para mim com uma súplica. Era como um grito de justiça que se rasgou dentro de mim. Esse momento descrevo-o como sendo uma oração, porque se alguém se confessa, espera que seja perdoado.”
Nunca é demasiado o esforço que temos o dever e que somos obrigados a fazer para retirar a barbárie das arenas atuais.

Quantas vezes erramos ao aparar a barba, sozinhos em casa? O que sentimos quando isso acontece? Raiva? Frustração?
Acreditamos que isso acontece quando procuramos um padrão ideal, que na verdade não existe.
Por vezes aparamos a barba com pressa, a pensar noutra coisa, sem foco nenhum. Em piloto automático. Cortamos mais curto onde não devíamos e no final ficamos com cada pelo de um tamanho, sem estrutura e com um ar miserável.
Raramente pensamos "aqui temos a oportunidade de mudar. E se deixasse só o bigode...".
A nossa relação com o erro é problemática e, na esmagadora maioria dos casos, ficamos sempre a perder. Quantas vezes já não comentamos um barbeiro que fez porcaria, ou quando somos nós que erramos e acabamos por rapar tudo?

MAS PORQUÊ CONSIDERAR UM ERRO?
Um amigo nosso transformou há pouco tempo uma boa e bela barba lenhador num “beardstache”.
Ouviu inevitavelmente, em tom de brincadeira, um comentário que o indicava como “um exemplo de como se pode estragar uma barba perfeita".
Brincadeiras à parte, espanta como diminuir o tamanho de uma barba e deixar só o bigode poder ser considerado um erro.
Será que um homem é considerado forte e viril, porque usa uma barba grande, cheia, volumosa? Qualquer coisa fora desse padrão é considerada menor, errada?
Este conceito gera frustração e uma corrida para nos encaixarmos num padrão. Acaba com a autoestima, porque no fim das contas a questão aqui é a autoestima.
É muito bom quando a autoestima é um rochedo. Uma relação boa connosco, melhora a nossa relação com os amigos, em casa e no trabalho.
Mas é muito difícil sentir a autoestima em alta quando a bitola é sempre a do outro, ou a do grupo em que nos inserimos. O olhar dos outros é tramado.
Quando adquirimos a segurança que nos permite experimentar, quando não nos levamos tão a sério, descobrirmos que podemos gostar de nós, e que esse gostar pode ser muito diferente do gostar padrão.


Nesta sequência (que não é novidade para ninguém) declaramos solenemente que já mudamos de tipo de barba dezenas de vezes. Foi trágico em algumas, mas isso não significou em nenhum caso perda de autoestima. Assumir o erro e simplesmente olhar complacentemente para o resultado, é libertador e é sempre uma operação interna. É usar o "erro" para nos conhecermos um bocadinho mais e percebermos como isso muda a nossa relação connosco e com os outros.
Embora tudo isto pudesse ter sido escrito por Gustavo Santos (e não o envergonha), não deixa de ser interessante recordar os factos lendo com alguma benevolência a pobreza dos autores.

Na raiz de cada fio da barba (e também dos pelos do corpo e cabelo) existem os melanócitos, células que funcionam como uma fábrica de pigmento natural, uma oficina que produz a melanina, substância responsável pela cor do cabelo, barba e restante pilosidade.
Existem basicamente dois tipos de melanina:
Eumelanina: responsável os tons mais escuros.
Feomelanina: responsável pela cor mais clara.

Essa combinação dos dois dá os tons da barba dependendo, claro, de quanto tens de cada um destes tipos.
Com o passar dos anos, a produção da melanina diminui naturalmente. Daí o embranquecer dos pelos.
No início do processo podemos sentir alguma estranheza (somos, quer queiramos, quer não, condicionados a olhar os cabelos brancos como algo a evitar por sinal de envelhecimento. Não é à toa que existem tantas tintas no mercado.
Mas é importante e cada vez mais usual o assumir da nossa aparência natural.
Cada barba é única, tem uma característica só sua, seja na cor, na quantidade dos fios ou na forma em que eles crescem. Entender como ela é de facto e cuidar pra que ela cresça saudável, é que se deve valorizar besta história das colorações.
É DE HIDRATAÇÃO QUE ELA PRECISA

Quando a barba fica branca tende também a ficar mais seca e quebradiça.
Nesse estágio a hidratação é mais importante que nunca, principalmente se pretendes deixar a barba crescer ou já tens uma barba grande.
Lembra-te que barba e cabelo são diferentes e pedem cuidados distintos. Evita usar um shampoo para cabelo no rosto. Normalmente contêm “tensoactivos” que funcionam bem no couro cabeludo, mas no rosto removem a hidratação da pele e podem secar e fazer quebrar ainda mais os fios da barba.
O ideal é usar um shampoo para barba diariamente seguido de um condicionador de barba. Estes sim têm fórmulas pensadas para serem usadas no rosto com a função de limpar sem secar a pele e ainda devolver a maciez aos fios da barba.
Para finalizar, usa sempre um óleo de barba. O óleo hidrata os fios mais secos e duros da barba branca e cria uma camada protetora que evita o as agressões do dia.
ASSUMIR A COR NATURAL E EVITAR O AMARELECIMENTO

Esta é uma decisão muito pessoal, claro. Se queres pintar a barba e achas que fica melhor assim, vai em frente. Mas pelo menos procura produtos mais naturais, sem químicos pesados.
A maioria das tintas deixam a barba ainda mais seca e prejudicam a saúde dos fios, para além de raramente serem produzidas para serem usadas com segurança no rosto.

Por isso, recomendamos o assumir dos fios brancos. Cuidemos bem deles exatamente como são.
O cigarro, o fumo, poluição, por exemplo, contribuem para a oxidação dos pelos brancos que acabam amarelecido. A boa notícia é que é fácil mantê-los hidratados e com a cor natural usando shampoo e condicionador específico para barbas brancas que têm na fórmula um matiz que neutraliza os tons amarelados e devolve a cor natural, realçando os tons de branco e grisalho dos fios e não precisas ter a barba toda branca para os usar. Mesmo que seja só uma área específica que esteja grisalha, são ótimos pra manter a barba bem cuidada. Em breve vamos sugerir alguns destes "milagres".

Shu Uemura Essence Absolue Universal Balm Hair & Skin recarrega os cabelos e a pele sem brilho. Versátil e leve, a fórmula não pegajosa e delicadamente perfumada proporciona nutrição intensa à pele, cabelos, mãos, unhas, cotovelos, barba e outras áreas secas.
Enriquecido com óleo de camélia vermelha devido ao seu rico conteúdo lipídico e poderes condicionantes, o hidratante multiuso deixa uma sensação sedosa dos cabelos aos pés - diz-nos a campanha publicitária e com razão.
Pode ser utilizado ao longo do dia, não só no cabelo e barba para obter um resultado disciplinado e brilhante, mas também nas partes secas do corpo como mãos, unhas, cutículas e cotovelos para um conforto imediato.
O uso em barbas brancas pode provocar a sensação imediata de "amarelecimento" que vai desaparecendo ao longo do dia.
Recomendamos.