@letstalkpalestine
@letstalkpalestine colocou o tamanho de Gaza em perspectiva para mostrar quão densamente povoada é a área.










Milhões de pessoas manifestam-se em todo o mundo pela justiça e em apoio aos palestinianos, do Reino Unido à Colômbia, à África do Sul, à Irlanda, à Espanha, à Austrália, às Filipinas, ao Egipto, à Coreia do Sul, ao Iémen (devastado pela guerra), no provavelmente maior e mais global da humanidade, movimento multirracial, multi-religioso e multicultural.
Parece que os únicos que apoiam activamente os crimes de guerra cometidos por Israel são os políticos ocidentais (a folha de pagamento do lobby que servem é implacável.)
De alguma forma as pessoas ainda têm dificuldade em compreender qual é o lado opressor e qual é o lado oprimido. Uma sugestão: os militares com armas nucleares financiados com milhares de milhões dos EUA e a impunidade/apoio incondicional da comunidade internacional, provavelmente são os opressores, enquanto que os refugiados sem exército bombardeados nas suas casas/hospital/escolas com 6000 bombas numa semana, provavelmente são os oprimidos.
Os palestinianos criaram um documento que contém modelos de cartas para políticos, meios de comunicação e empresas dos EUA, do Reino Unido e do Canadá, em relação aos acontecimentos actuais na Palestina, bem como petições e outros recursos. Se moras num desses países, selecciona um modelo, edita-o de acordo com as tuas preferências e envia-o de acordo com as instruções na página relevante.
É também impretante ler que:
Enquanto chovem bombas, os negócios continuam normalmente, com Israel a conceder 12 licenças a seis empresas para explorar gás natural na costa mediterrânica do país, em 30 de Outubro. Este é o mais recente empreendimento de exploração de um dos vários campos de gás descobertos na costa do Mediterrâneo nas últimas décadas, com o objectivo de resolver a dependência energética de Israel e, sobretudo, o abastecimento da Europa.
As reservas totais de petróleo e gás foram avaliadas em espantosos 524 mil milhões de dólares em 2019. Mas Israel não tem o único direito legal aos 524 mil milhões de dólares, de acordo com um relatório da ONU publicado no mesmo ano. Não só alguns dos 524 mil milhões de dólares são provenientes do Território Ocupado da Palestina, como grande parte do resto fica fora das fronteiras nacionais, no mar profundo, e por isso deve ser partilhado com todas as partes relevantes. O relatório questiona o direito nacional a estes recursos, dado que levaram milhões de anos a formar-se – e que os palestinianos ocuparam todo o território até à recente criação formal de Israel.
Os autores também observam que é outro crime de guerra a potência ocupante negar aos cidadãos o direito de utilizar os seus próprios recursos naturais, incluindo o desvio do abastecimento de água da Palestina, o corte do acesso às suas pescas, a apropriação de terras agrícolas e a destruição de olivais. Os custos financeiros são enormes. “Até à data, os custos reais e de oportunidade da ocupação exclusivamente na área do petróleo e do gás natural acumularam-se em dezenas, senão centenas, de milhares de milhões de dólares.”
[...]
A invasão de Gaza por Israel em Dezembro de 2008 colocou os campos de gás palestinianos sob controlo israelita – sem respeito pelo direito internacional. O Grupo BG tem negociado com o governo israelita desde então. A ONU estima perdas de milhares de milhões de dólares para o povo palestiniano.
Mais infográficos simples e eficazes, embora panfletários, aqui.