Musk, o pequenito

Elon Musk, o magnânimo que oferecia 1 milhão de dólares a quem votasse em Trump, acusou esta semana Mackenzie Scott, a ex-mulher de Jeff Bezos, de estar a destruir a civilização ocidental através da organização "Yield Giving", doando centenas de milhões de dólares a diferentes causas ligadas sobretudo aos direitos das mulheres.
A resposta de Scott foi duplicar os donativos.
Até o momento, doou pelo menos US$ 17,3 bilhões (norma americana) a mais de 2.300 instituições de caridade e a diferentes grupos sem fins lucrativos, tornando-se uma das cinco doadoras vivas mais generosas dos EUA, segundo a Forbes.
Recentemente, os beneficiários das doações de Scott incluem o "Mni Sota Fund", uma organização sem fins lucrativos de construção de riqueza para povos indígenas urbanos em Minnesota, que recebeu uma contribuição de US$ 1,5 milhão em Outubro; o "Access to Capital for Entrepreneurs", uma organização sem fins lucrativos da Geórgia que ajuda pequenas empresas com empréstimos, que recebeu US$ 10 milhões em Agosto; e a "Coastal Enterprises", uma organização que apoia o desenvolvimento econômico rural no Maine, que obteve uma doação de US$ 15 milhões em Outubro — uma rara segunda doacção da filantropa, que normalmente concede contribuições únicas.
É ainda Directora Executiva da "Bystander Revolution", organização anti-bullying que fundou em 2014.
Posto isto, há que reconhecer que Elon Musk é insignificante e minúsculo.