Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
São convenções que tentam apenas encaixar um determinado estilo de barba numa categoria e as diferenças podem ser subtis. O ideal é não nos cingirmos ou apertarmos em demasia numa destas designações.
Cada barba cresce como quer e pode e é sempre um erro cair na armadilha do “estilo” pré-definido que não reflete as caraterísticas descritas no “livrinho”.
O ideal é conhecer as diferenças, deixar a barba crescer e encontrar o estilo que nos agrada mais. Olhamos e vamos experimentando. Depressa encontraremos o que nos faz sentir melhor.
Vamos exemplificar como as diferenças de estilo podem ser muito subtis e capazes de se misturarem de intersecionarm
A BARBA VIKING
Os Vikings tinham o maior respeito e cuidado com as barbas a que dedicavam um culto marcado por festividades e rituais sazonais.
São comuns e “epicamente” documentados os adornos extraordinários que fazem das suas barbas mostruários, não só de bugigangas, mas de joias (anéis sobretudo) específicas e tranças das mais variadas formas.
No geral, é uma barba mais aparada nas laterais e bastante comprida na região do queixo.
É muito parecida com o estilo Ducktail que também é mais rente nas laterais e que tem a parte do queixo mais comprido como se fosse um rabo de um pato. Na barba Viking a parte do queixo pode ser mais longa.
A mais clássica. Uma barba cheia desde as laterais, descendo em linha recta na mandíbula.
A lenhador pode ter muitas variações: desde um estilo mais natural, seguindo o formato do rosto até um desenho mais quadrado, com linhas bem rectas e bem desenhadas, ou mais arredondada no queixo.
Inspirada em um dos líderes da Revolução Farroupilha: o italiano Giuseppe Garibaldi.
É uma barba bem cheia principalmente na região inferior da mandíbula, no queixo, e com um bigode bem proeminente, comprido e volumoso.
Tem um ar mais solto, não é tão desenhada e geralmente a parte toda abaixo do queixo fica bem cheia e arredondada, sem formar linhas retas.
É o oposto de uma barba espartana, por exemplo, que tem o queixo bem pontiagudo.
Pode ter um aspeto ligeiramente meio desleixado, mas dá um trabalho redobrado pra manter perfeita.
Seja como for, nunca te esqueças que no fim da história não é uma barba Viking, ou Espartana, ou Garibaldi que tens. É apenas a TUA.
Quando ouvimos falar da barba Amish, provavelmente imaginamos algo longo e desleixado. É completamente errado. Uma barba Amish torna-se uma óptima opção para homens que querem esconder o queixo saliente ou fazer um queixo quadrado mais macio.
Criar uma barba Amish é muito fácil se seguires algumas regras simples e tiveres muita paciência.
Primeiro de tudo, precisas deixar crescer um “esboço” de pleno direito. Apara cerca de 4/5 mm. Faz limites superiores e inferiores tendo em consideração as linhas faciais naturais. O pêlo tem de ter todo o mesmo comprimento. Escanhoa com cuidado por baixo do lábio inferior, bem como no pescoço, lábio superior e bochechas.
Agora estás pronto para começar a cultivar uma longa barba. Deixa crescer naturalmente e não te esqueças que as barbas Amish variam em comprimento. Podem manter-se relativamente curtas, ou tocarem no peito.
É evidente que uma barba Amish se transforma rapidamente num caos, se não a cuidares. Se optares por uma Amish muito longa, cria o hábito de a cortar regularmente. Vai ao barbeiro pelo menos uma vez a cada dois meses para um acabamento correcto e alguns conselhos sobre manutenção.
A longa barba Amish precisa de ser aparada e penteada regularmente. É a mais problemática das barbas, tendo em conta que facilmente adquire uma aparência descuidada.
Lembra-te: com a Amish perdemos muito rapidamente a capacidade de atrair se apenas ganhamos em comprimento desleixado.
O estilo Bandholz é sem dúvida o líder dos tipos de barba actuais.
Foi cunhado pelo empresário que o cultivou primeiro e depois o transformou na própria imagem de um negócio de sucesso. Porque funcionou com ele? Porque um número gigantesco de pessoas da nossa geração se sentiram da mesma maneira que Eric Bandholz, ou seja, restringido pelas normas sociais que limitavam e definiam o que se poderia considerar "uma barba aceitável".
Para conseguires uma Bandholz só precisas deixar a barba crescer livremente. É exactamente pela liberdade com que é cosntruída esta barba que a maioria das pessoas lhe chama "hipster".
Não sendo uma denominação muito agradável, a barba (há quem não concorde e afirme que é apenas um tipo de bigode) "costeletas de carneiro" já existe há muito tempo. Apareceu, supostamente, pela primeira vez em 1865.
Se optares por cultivar este tipo de bigode/barba, não acredites parecer inovador. No entanto, podes criar um estilo realmente único, tendo em consideração que existem inúmeras variantes deste modo de se usar barba/bigode.
Se realmente queres parecer vintage, deixa crescer a mal denominada “costeletas de carneiro”.
Então como conseguimos a “costeletas de carneiro” à moda antiga?
Deixa crescer as patilhas. A “costeletas de carneiro” DEVE ser grossa. Caso contrário, parecerá lamentável. Não deixes a barba crescer inteiramente, mas permite que o bigode cresça livremente sobre os lábios e a boca. Podes aparar o bigode acima do lábio superior, mas deixa as áreas que estão a crescer em direção ao queixo que deve continuar a ser barbeado.
Tens de fazer a barba regularmente. Podes cortar as chamadas patilhas apenas quando elas se fundem com o bigode. Não deve haver espaço entre eles. Se não gostas quando as patilhas começam a se sobrepor ao bigode, pega num aparador e desenha os limites da “costeletas de carneiro”. Livra-te de todos os outros cabelos.
Apara o bigode (isto é opcional) e deixa crescer as patilhas até próximo do queixo. Tens de as moldar o mais rápido possível para que cresçam exactamente como queres. Podes fazer a “costeletas de carneiro” tão larga quanto desejares. Quando houver volume suficiente, poderás experimentar diferentes estilos. Podes inclusivamente ir a um barbeiro e pedir uma forma especial e única.
Há muitas variantes deste tipo de barba/bigode. Vamos abordar cada uma delas ao longo do tempo, perceber como as tratar e saber como fazer a manutenção.
Não é uma tarefa simples, a não ser para Hugh Jackman.
O general Burnside é o rei da "costeletas de carneiro". Lançou o estilo com tanta força que a "costeletas de carneiro" estão ligadas inexoravelmente ao seu nome. Se queres causar um impacto similar ao de Burnside, há que copiar-lhe o estilo.